Fãs se juntavam ao redor de Joseph Areruya enquanto ele caminhava pelo pátio do Palais de Compiégne, ponto de largada da Paris-Roubaix. Eles tiravam fotos com Areruya e pediam autógrafo em cartões com seu rosto impresso.
Normalmente as estrelas do World Tour recebem a maior parte da atenção dos fãs nos dias que antecedem a Inferno do Norte. Mas Areruya, que faz parte de uma equipe menos conhecida do Pro Continental, Delko Marseille Provence, teve os holofotes sobre ele devido ao seu lugar na história desta que é a corrida de bicicleta mais importante das clássicas de primavera. O jovem de 22 anos tornou-se o primeiro ciclista negro a participar da Paris-Roubaix. Joseph Areruya é de Ruanda, África.
“Espero que agora os europeus acreditem que os ciclistas negros africanos possam competir na Paris-Roubaix. Agora eles sabem que podemos estar na corrida”, disse Areruya à VeloNews . “Talvez no próximo ano possamos ter outro africano negro na Paris-Roubaix.”
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Início da carreira no ciclismo
A estréia de Areruya na Paris-Roubaix é mais um marco em sua jovem e condecorada carreira no ciclismo. Areruya vem do Team Rwanda e do projeto de ciclismo Team Africa Rising. Que são projetos de desenvolvimento de ciclismo fundados pelo ciclista aposentado americano Jonathan Boyer.
Ele se juntou à equipe ainda adolescente, depois que os primeiros cinco ciclistas do Team Rwanda – Adrien Niyonshuti, Nathan Byukusenge, Abraham Ruhumuriza, Rafiki Uwimana e Nyandwi Uwase – se tornaram celebridades em Ruanda por participarem de corridas internacionais.
Areruya seguiu os passos dos ciclistas pioneiros de Ruanda, vencendo a Volta a Ruanda em 2017 e assegurando um lugar no plantel de desenvolvimento sub 23 da equipe Dimension Data. Areruya então superou seus predecessores com uma série conquistas impressionantes.
Em 2017, ele se tornou o primeiro ciclista ruandês a vencer uma etapa do sub 23 do Giro de Itália. Em 2018, venceu La Tropicale Amissa Bongo, do Gabão, e o Tour de l’Espoir, em Camarões. As vitórias ajudaram Areruya a conquistar o prêmio de Melhor Ciclista Africano do Ano em 2018 – ele foi o primeiro vencedor de Ruanda desde que o prêmio foi lançado em 2011.
“Meu sonho sempre foi começar em grandes corridas como Paris-Roubaix”, disse Areruya. “Isso é muito importante mim. É uma loucura.”
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