O site TrainingPeaks fez uma análise dos dados do medidor de potência de Mathew Hayman durante a sua participação e vitória na Paris-Roubaix 2016. Os dados são de assustar.
Infelizmente, os dados estão incompletos, pois com 177km o sensor de velocidade dele parou de funcionar, por isso a velocidade não aparece nos últimos km.
Hayman completou a prova em 5h52 minutos, mantendo uma média de 313Watts, ou 3,82W/kg e 351 de NP (Normalized Power). O site analisa que a Variabilidade foi baixa. Com apenas 12% de variação entre a potência média e a normalizada. Isso se explica pelo fato de ter participado da fuga inicial e não ter precisado ter picos de força para lutar por posições.
Na parte final da prova, quando ele fez parte do grupo de cinco ciclistas (Tom Boonen, Edvald Boasson Hagen, Ian Stannard e Sep Van Marcke), houve uma sequencia de ataques. No primeiro deles, o ciclista colocou 1198 watts de força nos pedais para ir junto da arrancada e para ir no segundo ataque, ele colocou 1294 watts, ou 15,5W/kg, que foi a potência máxima que ele atingiu no dia.
No ataque de Tom Boonen faltando 2km para o final, Hayman foi atrás dele e fez 10 segundos de esforço com 871W de média ou 10,6W/kg e uma potência máxima de 1227W.
Logo depois, Hayman atacou e manteve 540W por 30 segundos, com uma potência máxima de 1145W e cadência de 100RPM.
Para vencer o sprint, o ciclista arrancou durante 20 segundos com uma média de 884W, ou 10.8W/kg e uma potência máxima de 1234W.
Números impressionantes