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Assustadores e revoltantes números das mortes no trânsito no Brasil

Autor: Henrique Andrade
3 years ago 19 Comments Artigos e Dicas2,939





Em números absolutos, o Brasil é o 4º país que mais mata no trânsito no mundo. E no meio dessa loucura toda, estamos nós… Os ciclistas.

atropelamento_02

Infelizmente, o início de 2016 foi bastante trágico para os ciclistas. Perdemos Cláudio Clarindo, o triatleta Eldes Ayres de Oliveira Júnior, o atropelamento dos dois ciclistas em Itatiba… Enfim. Tá feia a coisa.

Pela falta de posicionamento das nossas autoridades, depois dos incentivos que foram feitos a para que as pessoas adquirissem cada vez mais carros, os números que já era altos, deram um salto, como podem ver no gráfico entre 2008 e 2009.

Grafico

O volume de carros aumentou muito e a fiscalização e a rigidez da lei não acompanhou o ritmo para controlar esse absurdo número de mortes.

Em 2014, de acordo com o Ministério da Saúde, foram pagas 52.200 indenizações por morte e 596.000 por invalidez. Vocês conseguem ter noção do tamanho desses números.

É como se uma cidade pequena de interior inteira morresse em um ano, apenas com acidentes de carros e mais de meio milhão de pessoas foram consideradas inválidas. É algo estarrecedor.

Algo precisa ser feito… Cada vez mais as pessoas tem menos consciência quando estão dirigindo e mais coisas para tirar a sua atenção, como celulares, tablets, DVDs… enfim. E as pessoas estão morrendo as centenas de milhares.

E aparentemente não existe nenhum tipo de vontade política de se mudar esse cenário. Repito… Algo precisa ser feito. Infelizmente, estamos no país com a população mais APÁTICA do mundo. Onde o considerado correto, é o cara que fica quieto e não reclama de nada.

Fonte dos dados: http://www.vias-seguras.com/layout/set/print/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_nacionais

fev 3, 2016Henrique Andrade

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Comentários: 19
  1. Nilson Carvalho disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 21:22

    Esse blog é capaz de mobilizar o país!

    Vamos mostrar nossa força?

    (7)
    Responder
  2. orlando ribeiro disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 20:12

    eu vou continuar com minha opiniao ta muito longe de bicicleta e automovel se entenderen equanto nao apareceren politicos de verdade e mudaren essas leis porca e sem sentido que esta ai o proximo ciclista vai ser apenas mais um

    (6)
    Responder
  3. Nilson Carvalho disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 21:21

    Bora fazer uma manifestação nacional!
    Fecha as brs em protesto.

    Defendendo os ciclistas

    (5)
    Responder
  4. Isis disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 21:33

    Cerca de uns 15 dias fui encurralada entre o meio fio da rua e um carro, sendo que o semáforo estava aberto pra mim,e fechado pró motorista! Minha sorte que só um arranhão no joelho !! Pensa que ele parou ? Nada ,ele foi embora.

    (5)
    Responder
    • Francis disse:
      3 de fevereiro de 2016 às 21:46

      pegar a placa e denunciar como tentativa de homicidio!!! atropelamento sem prestacao de socorro, e entrar com acao civel contra esses assassinos em potencial!!!
      ou eles nunca vao parar….

      (0)
      Responder
  5. parker disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 21:39

    O número de vítimas no trânsito no Brasil em apenas UM ANO é praticamente o mesmo número de soldados norte-americanos que morreram EM TODA a guerra do Vietnan (de 1955 a 1975).
    E ainda tem gente que acha (sociólogos da USP, entre outros) que o povo brasileiro é cordial e pacífico….

    (5)
    Responder
    • renildo disse:
      3 de fevereiro de 2016 às 21:50

      e e meu caro amigo(infelizmente e,mas por manobras),experimenta tirar carnaval,futebol,novela(pois grande parte ja esta “dominada”e vc vai ver o corre -corre,alguns centavos em gasolina e de-lhe protesto…triste,muito triste mesmo…

      (0)
      Responder
  6. Alexandre Gomes disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 22:15

    Hahahaha… fazer manifestação… mais uma? Pedir o que? Não vi nenhuma sugestão. Fechar as BRs? Isso mudará o que mesmo? Ah sim, aumentará a raiva que quem for pego no trânsito.
    Sem chance… tudo bravata. Não há uma ideia concisa sobre o que fazer. Todos querem que “FAÇAM” alguma coisa. Quem? Deus? Um político? Um salvador vindo do povo? Precisamos para de achar que “ALGUÉM” vai cair do céu e resolver os NOSSOS problemas. Isso é ilusão! Porque jogar nas mãos dos outros a solução? Não é “alguém” que tem que fazer algo, somos os mais de 90 milhões de “EUs” aptos deste país que tem que fazer algo. Cada um de nós tem que fazer sua parte onde estiver. Como? Dando exemplo para as crianças, por exemplo. Ou debatendo como nossos conhecidos que não dão a mínima para esta situação. Passando informação para frente. Nem todos tem acesso e discernimento sobre este assunto. Resumindo tudo: EDUCAÇÃO!!!! Não espere a educação vinda do governo para isso. A vinda do governo serve para alienar e não formar. Temos que formar as futuras gerações. Lamentavelmente a minha está perdida (74) e não fará nada…nem eu e nem você. Fomos formados assim e isso é difícil de mudar. Mas com as crianças isso é diferente… elas podem aprender se alguém ensinar o que é certo e o que é errado. Elas podem ser moldadas. E basta apenas lhes dar educação e formação adequadas. Mas nem isso estamos fazendo. Nossas crianças são um espelho de nós… uma cruel miniatura do péssimo humano que somos. Não acredita? Avalie-se e veja quantos reais bons exemplos você dá às crianças próximas à você. Por exemplo: vive falando de futebol e quer espancar quando discordam? Bingo! Vive falando de gostosas e coisas e tal sobre mulheres? Bingo! Vive falando de cerveja e bebidas mais fortes? Bingo! Só fala das pessoas para falar algo ruim? Bingo! Briga com todos dentro de casa? Bingo! Nunca tentou ensinar algo de útil e bom à uma criança? Bingo! Etc etc etc.
    Sendo assim, estamos perdidos e não é culpa dos carros. Um carro não mata. Nem uma faca ou um revolver. Quem mata é o ser humano. Bingo!

    (9)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      4 de fevereiro de 2016 às 11:01

      Para quem quer fazer uma contribuição real… E vem discursar sobre dar exemplo, educação e cordialidade…

      Começar um comentário rindo, fazendo ironia e piada porque fiz uma pergunta para saber o que vocês acham, é um contra senso enorme.

      Concordo com muita coisa que você disse e acho que você deveria fazer o exercício com você mesmo! “Bingo”!

      (3)
      Responder
      • Alexandre Gomes disse:
        4 de fevereiro de 2016 às 16:16

        Lamento se meu comentário, e não discurso, te desapontou. (No dia que eu fizer um discurso seu banco de dados vai ter estouro de overflow). Mas é que eu ri aqui enquanto lia o post. Fazer o que, achei engraçado e quando escrevi estava quase rindo ainda. Não me leve à mau.
        Não fiz deboche e nem piada. Falei sério apesar de não parecer.
        Quantos mil foram para as ruas, contra o congresso, à pouco tempo no país todo mesmo? Muitos né! E mudou algo? Acho que nada relevante. Pelo menos para o nosso cotidiano. As manifestações dos brasileiros não tem se demonstrado muito eficientes. nem em conquista e nem em organização. E muito menos em apontar soluções.
        Continuo achando que nossas crianças farão a diferença se tiverem bons exemplo porque ‘macaco velho não aprende truque novo’. Você deve ter um monte de amigos assim, que não aceitam bicicletas, ou patins, ou skates… ou até carros. Ele não aprendem a utilidade de cada coisa ou simplesmente não querem nem saber. Por isso eu digo que temos que martelar em quem tomará o ‘controle’ logo mais… os futuros adulto, as crianças de hoje.
        E sim, damos muitos maus exemplos. E não me excluo disso, tenho consciência que fiz e faço muita besteira que são péssimos exemplo. Mas eu tenho essa autoconsciência, logo, trabalho para mudar isso em mim. Quero dar bons exemplo para meus sobrinhos. Quero fazer minha parte com os futuros adultos que tenho por perto e tenho certeza que já ajudei em alguma coisa. Tento dar bom exemplo e tento apontar o caminho correto a se seguir. Sempre que algum deles cai em ‘armadilhas’ eu dou uma dica de como agir corretamente.
        Não sou religioso, não sou policial, nem sou santo. Mas eu sei o que é certo e o que é errado e posso, dentro de nossa cultura é claro, ajudar uma criança a identificar isso.
        Só parar fechar meu comentário: semana passada levei meu sobrinho de 13 anos para dar um rolê de 20 km de bike. O primeiro dele. Ele adorou e quer fazer mais. Quer saber e se inteirar sobre o assunto da bicicleta. E sabe o que ele havia feito há um ano atrás quando meu viu com a roupa de ciclista? Riu e tirou sarro. Agora ele não faz mas isso. Agora ele quer a dele.
        Acho que isso ilustra bem o que quero dizer.

        (1)
        Responder
        • Henrique Andrade disse:
          4 de fevereiro de 2016 às 16:19

          Pronto… Agora concordo com tudo que você disse :)

          (1)
          Responder
    • luciano disse:
      4 de fevereiro de 2016 às 10:35

      Assino em baixo Alexandre Gomes!!!

      (2)
      Responder
    • Marcelo disse:
      4 de fevereiro de 2016 às 18:01

      Meu caro Alexandre,
      Concordo quando diz que não temos de ficar cobrando que outras pessoas façam algo: nós devemos fazer! Mas agora, até onde eu sei, pelo menos este blog este fazendo alguma coisa, “passando a informação pra frente” como você diz, então não venha com críticas irônicas. Pode ser pouco, mas é melhor que nada. Aliás, você escreve como se todos aqui não cuidassem de suas crianças, como se você fosse um ser especial e melhor que todos, e já que estamos falando de exemplos, este seu não foi legal. E claro, as crianças são sim a resposta para um futuro melhor.

      (0)
      Responder
      • Alexandre Gomes disse:
        5 de fevereiro de 2016 às 12:56

        Marcelo,
        Não lembro-me de colocar-me acima dos outros, aliás, julgo-me tão igual que menciono isso claramente em meus comentários, veja (destacado em maíusculo):

        1) “… Lamentavelmente a MINHA geração está perdida (74) e não fará nada…NEM EU e nem você. FOMOS formados assim e isso é difícil de mudar…”

        2) “…Mas nem isso ESTAMOS fazendo. Nossas crianças são um espelho de NÓS… uma cruel miniatura do péssimo humano que SOMOS..”

        Para finalizar, eis minha total noção de participação no ônus soial:

        3) “..E sim, DAMOS muitos maus exemplos. E NÃO ME EXCLUO disso, tenho consciência que FIZ e FAÇO muita besteira que são péssimos exemplo. ..”

        O que fiz foi não concordar com uma manifestação.
        E também apontei onde podemos agir melhor: no entorno e em nós mesmo.

        Resumindo é isso.

        (1)
        Responder
    • Eryck disse:
      5 de fevereiro de 2016 às 12:44

      Acho que tem que ter manifestação. Amsterdam era muito ruim para se andar de bike e a coisa começou a mudar depois das manifestações. Todo mundo se manifesta.

      (0)
      Responder
  7. Ramon disse:
    12 de fevereiro de 2016 às 8:47

    Não venho discordar de qualquer comentário, porém venho levantar a hipótese de que talvez nos países que possuem muitas bicicletas as leis sejam bem severas. Cada vez entendo os motoristas param nos sensores de velocidades e não nas placas de sinalisação.
    Ainda acrediro em manifestações, abaixoi assinados e ações que mantenham viva a discussão sobre o assunto.

    (1)
    Responder
  8. Eduardo disse:
    3 de fevereiro de 2016 às 22:42

    Além de protesto, tem de haver uma pressão na mídia e no Congresso, e se marcar de fechar br, e não tiver a federal por perto, vão passar por cima de todos que estiverem lá, do jeito que anda a coisa, isso não seria surpresa.

    (0)
    Responder
  9. Anderson disse:
    4 de fevereiro de 2016 às 9:50

    Eu te digo, investir em fiscalização pode salvar tantas vidas quanto investir em saúde, mas o orçamento dos órgãos fiscalizadores é patético. Enquanto isso nossos políticos continuam investindo milhões em obras superfaturadas, pra embolsar nosso dinheiro.

    (0)
    Responder
  10. thiago freitas disse:
    18 de fevereiro de 2016 às 21:32

    Acho que temos que levar em consideração todos os cometários expostos aqui, são todos importantes para que de uma forma ou outra busquemos alguma solução, e assim influenciar as pessoas a pensarem, a agir, a cobrar dos seus representantes e mais importante ainda, de si mesmas

    (0)
    Responder

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