Essa cartilha foi desenvolvida pelo ministério das cidades em parceria com o Itaú, para dar dicas para que os ciclistas saibam como se comportar e como evitarem possíveis acidentes.
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Essa cartilha foi desenvolvida pelo ministério das cidades em parceria com o Itaú, para dar dicas para que os ciclistas saibam como se comportar e como evitarem possíveis acidentes.
Encontrei algumas coisas na cartilha que mereceram minha atenção. Talvez tenham passado desapercebido por alguns. Embora não desmereça o maravilhoso trabalho feito e de enorme importância para nosso modal. Achei importante compartilhar o que me chamou atenção na cartilha, com a esperança de saber se minhas preocupações precedem.
A respeito do espelho retrovisor.
“Artigos publicados em revistas especializadas […] questionam seriamente a utilidade do espelho retrovisor ou se posicionam contra o seu uso. […]. O único espelho que funciona de fato, não vibra e dá uma visão relativamente clara é um pequeno modelo que é fixado nos óculos ou no capacete. Mesmo assim, o que importa é o ciclista manter seus olhos no que vem pela frente, respeitar as regras de trânsito e sinalizar com antecedência suas intenções.” (http://www.escoladebicicleta.com.br/acessorios.html).
O problema que vejo nesse espelhinho tão perto dos olhos…
…imaginemos isso numa queda. O espelho retrovisor na bicicleta deveria ser facultativo, com alerta de segurança para quem pretende usá-los. Nunca confie no espelho, ele só serve de referência então mexa a cabeça e olhe para trás.
Dica legal, mas nem tanto.
“Prefira caminhos alternativos. Evite transitar em vias com grande circulação de automóveis.” Mas cuidado com assaltos. Embora mais perigosa, as vias mais movimentadas são mais seguras (dependendo da área em que está essa via).
Sinalize suas intenções, mas mantenha as duas mãos no guidão, isso é um tanto complicado.
Eis um grande conflito com: “Segure o guidão com as duas mãos”. Resolvido em parte com: “Utilize a campainha”. A solução para esse impasse é: “Preste atenção a tudo que acontece no caminho e estabeleça contato visual com os outros usuários da via”. E aí voltamos ao problema do espelho retrovisor na bicicleta. Contudo sempre sinalize suas intenções com antecedência.
“Havendo ciclovia, circule por ela.” Mas não esqueça do caminho para onde está indo.
Embora devesse estar escrito: Havendo ciclovia, dê preferência a circular por ela. Nem sempre é possível acessar a ciclovia em determinados pontos, ou em outros é necessário estar fora dela para conseguir circular pelo caminho definido e chegar ao destino. Entretanto, resolve-se o problema: “Ocupe um lugar na via que garanta maior visibilidade para o motorista […]” [e respeite as leis de trânsito]. Acredito que nesse caso apenas a linguagem e não a mensagem parecem estar dissonantes.
“Evite circular onde os motoristas não consegue vê-lo (ponto cego).” Não tem como discordar.
É recomendação básica no trânsito, mas as ilustrações confundem ao mostrar os espaços a serem evitados e os espaços de visão do motorista. Deveria ter optado ou por um ou pelo outro, dando preferência ao que conseguisse contribuir melhor com a segurança.
Gostaria de saber o posicionamento de vocês, minhas preocupações precedem.
Aguardando
Ricardo Ley