Chris Froome não conseguiu comemorar muito a sua vitória brutal da 10ª etapa do Tour de France 2015. Ela coincidiu com a publicação de um vídeo que foi publicado com as informações registradas (e hackeadas) de seu SRM durante o Mont-Ventoux 2013..
O vídeo causou um grande alvoroço, uma vez que mostra o batimento cardíaco do ciclista durante um ataque na subida. A pulsação dele praticamente não se altera e mesmo no momento da aceleração, ela não passa de 161bpm.
Chris Froome ficou bastante irritado, dizendo que já tinha feito tudo o que poderia para ajudar o esporte a se tornar mais limpo, conversar com todas as comissões que estão tentando transformar o ciclismo em um esporte mais limpo e sendo testado de diversas formas. “O que eu ainda não fiz? Eu tentei ser o maior defensor do ciclismo limpo”, disse o ciclista, “O que mais um ciclista ‘limpo’ precisa fazer?”
De acordo com Froome, o vazamento das informações geraram um grande barulho a toa. “Você pode ver o efeito que o suposto vazamento causou. Não fez bem para ninguém. Não prova nem uma coisa nem outra. Se acharmos algum especialista independente sobre o assunto, que possa analisar as informações de um ponto de vista fisiológico, então ok, eu estaria bem aberto para fazer isso com alguém”. Froome afirmou que está disposto a realizar testes fisiológicos independentes após o Tour de France, para provar tudo isso.
Froome ainda falou um pouco sobre as suas características fisiológicas em condições competitivas. De acordo com ele, o seu batimento máximo é de 170 batimentos. “Fique até surpreso em ver que após 2 semanas de competição, eu ainda consegui atingir 160 batimentos”. Quem pratica esporte de endurance sabe que quando o esforço começa a se acumular, dia após dia, o batimento começa a subir menos. “Ficar 10 batimentos abaixo do meu máximo, quando estou fazendo toda a minha força, após duas semanas de competição, é bem normal para mim.”