Os atletas da equipe CCC Pro Team, equipe do pelotão World Tour, aceitaram um corte salarial de 50% para que a equipe sobreviva a temporada 2020, mas o futuro da equipe ainda é incerto, já que a CCC, principal patrocinador da equipe, encerará seu patrocínio para esta temporada.
No início de abril, a CCC Pro Team, que é gerenciada por Jim Ochowicz anunciou que estava reduzindo os custos drasticamente devido ao impacto financeiro da pandemia. Na esperança que a equipe possa sobreviver, os ciclistas estão negociando um corte salarial de 50% para a temporada de 2020, mas de acordo com os noticiários locais Het Nieuwsblad e La Gazzetta dello Sport, e confirmado por uma fonte da Cyclingnews, a CCC encerrará seu patrocínio, um ano antes do prazo de três anos acordado.
Não está claro se as decisões também afetam também equipe feminina CCC-Liv, já que equipe feminina tem seu próprio contrato com os patrocinadores. A equipe CCC se recusou a comentar, mas disse que se comunicaria o mais rápido possível.
A CCC Pro Team é a casa de grandes nomes como Greg Van Avermaet, Matteo Trentin, Ilnur Zakarin e Fausto Masnada. Vários ciclistas têm contratos para 2021 e, portanto, terão que esperar para ver se a equipe sobrevive antes de poderem considerar a mudança para outras equipes.
A Giant, também patrocinadora da equipe, teria dito que continuará apoiando a equipe no futuro, mas agora é uma corrida contra o tempo, já que com a saída da CCC, a equipe precisará de um novo patrocionador para se manter no pelotão principal (World Tour).
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O grupo espera precisar de dinheiro para gastar no fechamento de lojas na Alemanha e se estabelecer com proprietários de lojas já fechadas na Europa central, bem como com o “encerramento de atividades relacionadas ao patrocínio esportivo, contratadas para 2020-2021”, observou o relatório.
As corridas WorldTour estão suspensas até pelo menos agosto, enquanto as equipes Astana, Lotto Soudal, Bahrain-McLaren e Mitchelton-Scott também tiveram os salários cortados ou adiados.
O presidente da UCI, David Lappartient, expressou preocupações sobre o impacto econômico da pandemia no ciclismo. Em um relatório publicado no De Telegraaf na segunda-feira, Lappartient disse acreditar que todas as equipes sobrevivam até o final desta temporada. “Sabemos que algumas equipes têm mais problemas do que outras”, disse Lappartient. “Esperamos que todos cheguem ao final da temporada”.
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