O ciclista Sérgio Ribeiro da Equipe Continental Louletano-Dunas Douradas foi suspenso por 12 anos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) por conta de uma sequência de anomalias no passaporte biológico.
O ciclista já tinha sido suspenso em 2007 pelo uso de EPO e por conta de reincidência, ele está suspenso de qualquer atividade esportiva competitiva até o dia 14 de Julho de 2025. Como o ciclista já tem 32 anos, isso é o fim da carreira profissional do ciclista. Além da suspensão, Ribeiro vê anulados todos os resultados desportivos nas provas em que participou desde 6 de Janeiro de 2011.
O passaporte biológico é um novo método, que implica análises regulares ao sangue dos atletas, para traçar um perfil, e que facilita a detecção de doping.
“É a diferença entre termos uma fotografia e um filme. Se um atleta utilizar EPO hoje, passadas 24 horas ele não tem EPO na urina. Mas ao usá-la, vai aumentar a produção de glóbulos vermelhos, que têm uma vida de 120 dias. Quer dizer que ao longo de quatro meses, se lhe fizermos uma análise ao sangue, vamos encontrar o reflexo do que ele tomou”, explicou ao PÚBLICO Luís Horta, presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal.