Fala galera!
Meu nome é Guilherme Gonçalves e recebi com muita alegria o convite do Henrique pra poder compartilhar com vocês a minha experiência com treinamento funcional e falar um pouco da minha rotina de triatleta amador.
Sempre fui apaixonado por esportes e pratiquei vários deles durante toda minha vida, talvez por isso tenha escolhido um esporte que envolvesse três modalidades. Assim como eu, vários de vocês já devem ter escutado aquela piadinha sem graça quando dizem que o triathleta é aquele que não faz nenhuma das três modalidades direito, pelo que temos visto ultimamente no desempenho dos atletas de elite não podemos mais generalizar, mas eu, me enquadro bem nessa descrição.
Comecei a treinar sistematicamente há pouco mais de dois anos e com muita disciplina tenho evoluído bastante, participei de provas nacionais importantes, de curta, media e longas distâncias, mas recentemente uni o triathlon a uma nova paixão o Montain Bike, o que me levou a participar de provas de Crosstriathlon, e logo na minha estreia no X-Terra Ilhabela, conquistei a vaga para o mundial em Maui no Hawaii.
Apesar de ser Educador Físico, meus treinamentos são elaborados pelo Henrique Siqueira, exceto os treinamentos funcionais e de força aos quais dedico meus estudos e são elaborados por mim mesmo.
Por ser dono da empresa que trabalho a Move treinamento Integrado, tenho condições de programar minha rotina de acordo com meus treinos (Isso não quer dizer que tenho tempo sobrando), faço em média três treinos por dia e se tem uma coisa que eu não deixo de fazer é executar minhas recuperações entre os treinos, e esse foi o tema que escolhi para abordar no meu primeiro texto da Coluna Área de Transição. Como evitar lesões e melhorar a performance gastando pouco?
Na era onde a tecnologia caminha a passos largos, a evolução dos equipamentos de recuperação não tem sido diferente, botas pneumáticas, aparelhos de eletroestimulação, cryosauna, todas com conceitos diferentes, mas com o mesmo objetivo, acelerar o processo de recuperação, mas em contra partida equipamentos como estes tem um alto valor.
Confesso que queria muito ter esses equipamentos, mas como eles ainda estão fora da minha realidade financeira eu utilizo um método que a meu ver funciona tanto quanto ou mais que estes aparelhos, a auto liberação Miofascial.
Mas o que seria isso?
A Fascia é um tecido conjuntivo que envolve os músculos, grupos musculares, ossos, nervos e vasos sanguíneos do corpo e tem uma função importantíssima quando pensamos no movimento humano, sua principal e reduzir a fricção permitindo assim que os músculos deslizem uns sobre o outros.
A liberação miofascial traz vários benefícios ao corpo, como ativação muscular dos músculos pouco fortalecidos e ganhos de flexibilidades em músculos que estão rígidos, e promove a melhora da circulação sanguínea acelerando assim o processo de recuperação.
A execução é simples, você precisará de um rolo de EVA, existem alguns próprios para isso, ou até mesmo uma garrafa pet cheia de água. Funciona como uma massagem, onde você vai deslizando o rolo por todo o corpo como na imagem a baixo.
Comece passando um minuto em cada ponto, a princípio pode ser um pouco dolorido, mas em pouco tempo, você vai “quebrando” a rigidez e a dor vai diminuindo, não tem contra indicações e quanto mais você fizer, melhor.
No próximo post vou abordar um tema bem polêmico, Alongar ou não antes dos exercícios?
No último final de semana dia 11/07 participei do X-Terra Cerrado que foi realizado em Brasília e foi usada como prova-teste para o mundial, fiz uma prova de recuperação, perdi bastante tempo após ter meus óculos de natação arrebentados acidentalmente por um atleta e perder minha orientação, mas como não costumo desistir de provas, resolvi apostar tudo no montain bike, a estratégia deu certo, fiz várias ultrapassagens no técnico percurso da Ermida e entreguei a bike na transição na 11ª posição, sai pra correr com bastante cautela, pois ainda estou me recuperando de uma entorse no tornozelo direito e não treinava corrida há 60 dias, fiz mais duas ultrapassagens e cheguei na 9ª colocação geral e na 2ª da minha categoria de 25 a 29 anos. Fiquei feliz com o resultado, porque vi que ainda tenho muito pra evoluir em vários aspectos até o mundial.
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