Um verdadeiro quadrúpede atrás de um volante de um ônibus fez uma declaração “magnífica” para um ciclista e mostrou o nível de ignorância e falta de treinamento dos “profissionais do trânsito” no Brasil
Vejam o relato de Rafa Gmeiner
“ATENÇÃO TODOS CICLISTAS, e neste caso, especialmente, os de Santos (SP)
Ontem, depois de passar um estresse com um motorista que não conhece o Código Brasileiro de Trânsito, hoje me deparei com outro motorista, daqueles chamados “profissionais”, por ser motorista de ônibus.
Por volta das 21h47, durante a minha pedalada, este ônibus da foto, da Viação Piracicabana – Santos, tirou uma fina de mim e eu quase cai. Mais a frente este indivíduo parou no ponto, ultrapassei e, ele, não satisfeito, novamente ele tirou uma fina e parou no ponto seguinte. Parei ao lado da porta do motorista e questionei gritando: “Cê tá maluco, parceiro? Quer me matar?”. A resposta. “Você está errado, não pode andar aqui”. E eu respondi: “Claro que posso. Posso e tenho prioridade sobre você. Vai pra m****, motorista profissional dos infernos. Vá ler e estudar o CBT…Código Brasileiro de trânsito, é sua obrigação, seu mané”. Sai pedalando, mandei ele praquele lugar e segui. E não é que o babaca veio atrás e ao invés de desviar ficou me apertando, ficou andando com o onibus perto da magrela. Tremi de medo, óbvio, mas segui e sem sair, afinal, ele tem que respeitar a lei. Foi quando ele abriu só um pouco e tirou nova fina.
Me irritei profundamente e, pra minha sorte, este imbecil parou no semáforo. Foi quando tive a feliz ideia de parar e tirar esta foto.
Espero que a Viação Piracicabana faça algo, por que este babaca deveria conhecer a lei e dar o exemplo e não ser mais um no meio de um bando de idiotas.
E não diga, Sra. Piracicabana que não é possível fazer nada. O número do ônibus está aí. O incidente aconteceu por volta das 21h40, logo vocês já sabem quem é o motorista que estava conduzindo o carro. E se for pra ajudar, ele ia sentido São Vicente.
Amanhã vou ligar na empresa e tentar resolver isso. E vou com os dois pés no peito. Não quero nem saber. quando temos testemunhas a coisa fica bem mais fácil.”