O site Cycling Weekly publicou uma matéria sobre o uso de testes anti-doping em provas amadoras. O doutor Paul Dimeo, palestrante sênior na University of Stirling, acha que esses testes são moralmente duvidosos.
A ideia que o Dr Dimeo defende tem como base o risco de um doping acidental e o excesso de precauções que um amador teria que tomar para evitar de ser pego em um teste anti-doping, por conta de alguma medicação de uso controlado ou algo assim.
Ele cita o exemplo de uma senhora de 54 anos chamada Mary Verrando-Higgins, que foi a vencedora na sua faixa-etária. Ela pediu que um TUE (Licença para uso Terapêutico) de uma substância que ela usa por prescrição de um médico.
Mas o pedido não foi aceito, apesar de ter embasamento médico, pois ela pediu o TUE após ter se inscrito na prova.
Ou seja, um excesso de regras que não condizem com o esporte amador.
Ele também argumenta que apesar do doping, muitas vezes ser acidental, por falta de informação dos atletas, isso cai nos jornais e existe uma repercussão negativa para a imagem do esporte.
Minha opinião
Eu acredito que o doping no ciclismo amador seja a coisa mais IMBECIL que uma pessoa possa fazer… Por você se droga por absolutamente nada.
Mas eu consigo entender a lógica que o Dr. está utilizando e eu concordo com ele em alguns aspectos. Talvez uma regra um pouco menos rigorosa podia ser utilizada para os amadores.
Se o cara tomou um Advil, não precisa ser suspenso… Mas se tomou EPO… Gancho nele.