Desde semana passada os sistema da GARMIN estão indisponível, após tentar camuflar algumas informações sobre a indisponibilidade dos sistemas alegando manutenção técnica, a companhia finalmente confirmou que sofreu um ataque de “ransomware”. E de acordo com a BleepingComputer, os autores pelo ciberataque podem ter recebido U$ 10 milhões da GARMIN pelo retorno dos dados.
Com a indisponibilidade do sistema da GARMIN milhares de usuários não puderam gravar os dados de suas atividades físicas através do aplicativo da GARMIN. Mas o problema não afetou apenas quem tentou gravar sua atividade física, pilotos de aviação também foram prejudicados pois não conseguiram baixar seus planos de voo, além de todas as tecnologias de satélites e navegações através de GPS.
“Essa interrupção também afeta nossas centrais de atendimento e, atualmente, não podemos receber chamadas, e-mails ou bate-papos online. Estamos trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível e pedimos desculpas por esse inconveniente”, relatou um funcionário da Garmin.
Também conhecido como ‘Dridex’ e ativo desde 2007, o grupo de cibercriminosos da Rússia foi o responsável por criptografar sistemas na rede da GARMIN. Como prática já conhecida, eles utilizam ransomware como parte dos ataques, como Locky e sua própria variedade conhecida como BitPaymer. WastedLocker, um novo tipo de ransomware, deixou a empresa destruída, segundo fontes internas da empresa.
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O ransomware, aplicativo malicioso, é capaz de capturar todos os dados contidos em um dispositivo. E normalmente a liberação desses dados só é feita através do pagamento de um resgate. Estima-se que o resgate pago pela GARMIN chega a U$ 10 milhões
De acordo com o artigo publicado pela CyclingNews, a Forbes especula que os US $ 10 milhões podem ser uma despesa dedutível dos impostos da empresa, e os especialistas que conversam com o Times explicaram que a Garmin ‘deve ter’ pago o resgate. Além das implicações legais óbvias, a consideração mais ampla em questão é se o pagamento de um resgate abriria a Garmin a outros hackers oportunistas que passam a ver a marca americana como um alvo fácil. Embora a empresa negue veementemente que todos os dados confidenciais tenham sido violados, se a marca se tornar alvo de ataques futuros, os clientes poderão não ter a mesma sorte da próxima vez.
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