Finalmente voltei para um lugar onde existe uma internet razoável e posso voltar a escrever para vocês. Infelizmente nesses últimos dois dias, uma combinação de internet terrível com um cansaço enorme fizeram com que eu não postasse nada no site. Mas… Vamos fazer aqui um relato do que está rolando.
A última matéria que escrevi foi sobre a 4ª etapa do Brasil Ride. Nesses últimos dois dias, completamos a 5ª e 6ª etapas da prova.
A 5ª etapa para mim, pelo segundo ano seguido, é a pior de todas. Não pela dificuldade da altimetria, ou quantidade de subidas, mas pelo formato do percurso.
O começo é maneiro, são 20km de subida em estradão. Dói as pernas, mas é legal. Mas a diversão acaba aí… Depois disso vira um verdadeiro INFERNO. Começa um downhill praticamente intransponível, no qual você carrega a bicicleta praticamente o tempo todo.
Depois disso, começa uma trecho com MUITA areia, onde a bike fica atolando o tempo todo e volta e meia é necessário carregar a bike novamente. Para finalizar o desespero, no meio da prova, tinha um morro gigante, onde não se pedala e você passa 40 minutos carregando a bicicleta sobre a cabeça.
Depois disso, os últimos 40km são de estradão e no final tem uma serra de 8km de subida que é bem maneira. A etapa tem um total de 94km sendo que metade chata demais e o final é maneiro.
A 6ª etapa é bem massa! Dura!!! Mas bem legal. São 145km entre Rio de Contas e Mucugê. A etapa tem MUITA subida, alguns singles bem maneiros e boa parte é de estradão.
Ano passado, o calor castigou fortemente a galera. Fez 49 graus e os pontos de apoio para encarar as duas últimas montanhas tinham ficado meio mal distribuídos e todo mundo sofreu muito.
Esse ano o problema dos pontos de apoio foram resolvidos e o calor deu uma trégua. Conseguimos completar os 143,5km, para ser mais exato, em 8:20 minutos. O que foi bem bom!
Agora só falta uma etapa e ganhar mais uma Camisa de Finisher do Brasil Ride.