Hoje, tive várias experiências muito bacanas. Uma delas foi pedalar com Alberto Contador, outra foi fazer o pedal com a Specialized Roubaix Sport 2014 e por último, a bike estava equipada com os freios a disco hidráulicos da SRAM.
Hoje acompanhamos… ou pelo menos tentamos, o ciclista Alberto Contador por um pedal de 30km pelas proximidades da cidade de Cabreúva em São Paulo. Conto para vocês sobre o pedal depois. Também farei um post falando sobre a bike futuramente.
A Specialized Brasil me cedeu uma Roubaix 2014 com freios a disco Hydro da SRAM. Fiz o pedal com a bike e confesso para vocês que estou triste de ter que voltar a usar freios a cabo no aro novamente…
Antes que um monte de gente venha esbravejar aqui falado que não precisa de freios a disco hidráulicos em bikes de estrada, acho importante fazer uma observação:
Conheço muita gente que reclama dessa novidade dos freios a disco mas NUNCA subiram em uma MTB e testaram freios a disco para terem pelo menos uma noção do tanto que eles funcionam melhor que freios convencionais… Acho que esse tipo de experiência é importante antes de sair dando opinião sobre o que não se conhece… Mas enfim.
Voltando a falar do freio… Eu fiquei completamente impressionado com a diferença que faz usar esse sistema… O pedal que fizemos foi excelente para o teste. Era uma estrada extremamente sinuosa, com subidas e descidas cheias de curvas fechadas e um pelotão nervoso tentando andar perto do Contador.
Muita gente acha que o freio a disco é um perigo, porque tem muita potência de frenagem e vai jogar todo mundo no chão… MUITO PELO CONTRÁRIO. Uma das coisas que me impressionou foi a precisão e a capacidade de controlar a frenagem.
Durante o teste eu atrasava um pouco o ponto de freada para ter que acionar o freio com mais força e mais dentro da curva. A segurança que o sistema de disco hidráulico passa é enorme. A diferença é realmente gritante.
Mesmo quando você tem que frear mais forte, não se tem aquela sensação de que a roda vai travar. Assim como no MTB, o controle para que a roda não trave é muito bom, na verdade, como no asfalto a aderência é maior, o controle é ainda maior.
Sim, ele é um pouco mais potente, mas a precisão do freio é tão grande que não dá a menor sensação de insegurança.
Outro ponto que é MUITO bom é a quantidade de força necessária para o acionamento dos freios, que é praticamente zero. As manetes são muito leves e bom apenas um dedo é possível aciona-los totalmente. Isso aumenta ainda mais a precisão e em descidas longas economiza uma boa energia nas mãos.
Imagino que em corridas onde se pega chuva e frio, que os dedos começam a doer, essa leveza das manetes de freios vão fazer uma grande diferença no conforto (ou redução do desconforto) do pedal.
Uma coisa que muita gente reparou nesses freios da SRAM foi esse “cabeção” que ele tem… Que eu particularmente acho bem feio… Eu inclusive achei que ele fosse atrapalhar a pegada na parte superior do guidão, mas não é ruim não…
Para falar a verdade ele lembra a pegada daqueles grupos antigos da Shimano que os cabos ainda passavam por fora da manete, que foram lançados em 2007… Quem tiver usado esse câmbio pode ter uma boa noção de como é a “pegada” desse câmbio.
Resumindo… Eu já tinha a impressão de que seria muito bom e confesso que me surpreendi positivamente. Estou esperando para comprar o meu!