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Testado | Sram Force 1: Grupo de uma coroa para bikes de estrada

Autor: Henrique Andrade
6 years ago 5 Comments ReviewsTeste de produtos4,554





Tivemos a oportunidade de testar o grupo Sram Force 1 para bikes de estrada. Esse é o primeiro grupo com apenas uma coroa para bicicletas speed.

Sram_Force1_01

Testamos o grupo no evento de lançamento da linha 2016 da Specialized. Ele estava instalado em uma Diverge, que é a Adventure Bike da marca. Realizamos o teste em um percurso de terra, com varias subidas e descidas e depois fomos para o percurso de asfalto, com curvas bem fechadas e algumas subidas duras.

Sram_Force1_02

O modelo que testamos tinha uma coroa 46 e um cassete de XO1 de MTB, com 10-42T, que dá uma abrangência bem interessante.

Vamos para as nossas impressões

Abrangência das marchas (Nota 5 de 5)

Esse grupo possui uma abrangência de marchas muito interessante. Muita gente questiona se o grupo consegue ter marchas pesadas e leves ao mesmo tempo, tendo apenas uma coroa. Mas nesse aspecto, não existe problema.

Sram_Force1_06

Por exemplo, eu utilizo um grupo 53-39T e 11-28T na minha bike. A relação 53-11 tem o coeficiente de 4,81 voltas por pedalada. Já a relação 39-28, tem de 1,39. Já o Force 1, com 46-10 fica com 4,6 (um pouco mais leve do que o 53-11), mas no outro lado, com 46-42, ele fica com a relação de 1,09 (muito mais leve do que o 39-28).

Se você colocar uma coroa 50, a relação em 50-10 vai ficar em 5, mais pesado do que 53-11 e mesmo assim, no 50-42, vai ter uma relação de 1,19, que é mais leve do que 39-28, ou seja, nos extremos, não existe prejuízo por utilizar somente uma coroa

Marchas intermediárias (Nota 2 de 5)

Aqui é que vem o problema… Como o cassete varia demais, entre 10 até 42 (10-12-14-16-18-21-24-28-32-36-42), os saltos entre uma marcha e outra são muito grandes. Por exemplo, estávamos subindo forte elevação que tinha no percurso de asfalto, A cadência estava alta e eu precisava descer uma marcha. O problema é que a marcha de baixo era muito mais pesada do que a atual, a diferença não era sutil…

Sram_Force1_03

E no ciclismo de estrada, essas mudanças mais próximas são extremamente necessárias, pois as mudanças de velocidade são mais sutis do que no MTB, por exemplo. Na hora de manter o passo, é bom ter marchas mais próximas.

Uma solução é utilizar cassetes menores. Não testamos os outros, mas existem as opções de 11-25, 11-26, 11- 28, 11-32 e 11-36, onde os saltos entre as marchas são menores. Mas a abrangência também diminui.

Troca de marchas (Nota 5 de 5)

Outro quesito que o grupo é excelente. As passagem de marcha são secas e precisas como os outros grupos SRAM e não tem a desvantagem de você ter que passar a coroa, o que em um circuito travado ajuda muito.

Grupo Sram Force1. Apenas uma coroa para Bikes de estrada. Vejam o review no site (www.praquempedala.com.br)

Um vídeo publicado por PraQuemPedala (@praquempedala) em Set 4, 2015 às 12:34 PDT

Onde o testamos, existiam muitas curvas fechadas, subidas e descidas, ou seja, a variação de velocidade era muito grande e em outro grupo, seria necessária a passagem da coroa. O que não acontecia com o Force 1.

Preço e Peso (nota 4 de 5)

O grupo não é mais leve do que o Sram Red e é somente 47 gramas mais leve do que o Force 22. ou seja, você não vai ter um ganho enorme nesse quesito.

Sram_Force1_04

Apesar de não ter uma coroa e o cabeamento para o câmbio dianteiro, a câmbio traseiro é muito pesado e os cassetes maiores também.

A vantagem é que ele é relativamente mais barato do que o Force 22.

Resultado (Média 4 de 5)

É um grupo muito bom, mas para quem quer competir, dependendo da situação, ele não é o mais indicado. Para pessoas que querem um grupo versátil, com um peso um pouco menor e mais barato, e não tem o viés competitivo tão grande, esse grupo oferece uma sistema mais objetivo de passagem de marchas e sem prejuízos nos limites das marchas (pesadas e leves).

Um ciclista que vai fazer um pedal de aventura, explorar novos terrenos, ou fazer uma cicloviagem, sem o objetivo de performance, com certeza, é uma excelente escolha.

set 4, 2015Henrique Andrade

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Comentários: 5
  1. PH disse:
    4 de setembro de 2015 às 16:44

    Bem colocado: pra certos tipos de cicloviagem pode ser uma boa considerando que há menos “coisas” pra se preocupar com manutenção.

    (4)
    Responder
  2. parker disse:
    5 de setembro de 2015 às 9:47

    Parabéns pela matéria !

    (0)
    Responder
  3. Ale Sabia Loko disse:
    6 de setembro de 2015 às 21:31

    Parece mais um grupo de MTB montado em uma bike speed ou ciclocross… Sem muitas novidades ou excentircidades. Em questão de escalonamento de marcha, esse cassete SRAM é estranho até no XC imagina numa Speed… bem tosco. O escalonamento do novo cassete Shimano XT 11/42 de 11 velocidades é o mais acertado de tudo que há no mercado, os saltos são bem lineares, exemplo: para chegar na engrenagem de 42 dentes tem uma de 37 dentes que faz o salto ser de 05 dentes, no SRAM o salto é de 06 dentes (36 para 42).

    (0)
    Responder
    • dmmg disse:
      8 de setembro de 2015 às 10:51

      O da SRAM começa com 10 dentes (para dar final – é teoricamente para estrada), daí a necessidade de colocar 1 dente a mais em algum lugar. Mas, a diferença entre um grupo de MTB e um de estrada é realmente sutil, vai do range (MTB mais reduzido, Road mais veloz) e, claro, o principal, os trocadores! De resto, vai ser parecido mesmo, não são conceitos muito diferentes.

      (1)
      Responder
  4. dmmg disse:
    7 de setembro de 2015 às 19:53

    Lendo a matéria, eu acabei é ficando meio sem achar muita utilidade para este grupo. Só consegui imaginar um uso que me pareceu interessante: Colocar um cassete mais apertado, de 10-28 com pedevela 48 (ou talvez o 46 mesmo) para usar apenas em locais com poucas subidas. Aí, você realmente teria a ganho da operação e manutenção simplificadas, peso e custo sem abrir mão de nada. Em cicloviagens, não me parece legal pois você precisa da amplitude de marchas e, embora realmente o foco não é performance, o salto entre as marchas intermediárias acabaria te fazendo sempre andar um pouquinho mais lento, e esse pouquinho em vários dias, várias horas por dia acaba te tirando algumas horas que poderiam ser usadas para apreciar a paisagem, tirar fotos, comer com calma, etc. E se o foco for o custo, acho que vale mais a pena ficar com um Apex, Tiagra, Rival ou 105 com pedevela compact (em cicloviagens, 100g ou 200g é que não fazem diferença nenhuma). No fundo, acho que só compensa para quem mora em um lugar plano por natureza (por exemplo, Belém) ou tenha mais de uma bicicleta e queira montar uma especializada em plano.

    (-1)
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