Segue a matéria na íntegra do WebRun, Por Monique Barleben
Direto de Santos – Sem a presença de Carla Moreno na primeira etapa do Troféu Brasil de Triatlhon, que é a octacampeã do evento, a briga pelo primeiro lugar foi mais intensa na disputa feminina. Para Vanessa Gianini, campeã da prova, a chuva foi o maior adversário.
No domingo (20/03), a triatleta Vanessa Gianini deixou a cidade do interior Campinas e desceu a serra para disputar a 21ª edição do Troféu Brasil, no município portuário de Santos, no litoral paulista. Durante a prova de 1,5 quilômetro de natação, 40 de ciclismo e dez de corrida, a triatleta se destacou na primeira parte da competição e reclamou da condições climáticas para o ciclismo.
“Ninguém gosta de ciclismo quando está chovendo muito. Por pouco não cai em um dos retornos”, afirma Vanessa, que apesar da dificuldade no pedal conseguiu abrir vantagem nesta segunda modalidade da prova. “Na natação todas as competidoras saíram praticamente juntas e somente no pedal consegui liderar. Aí só administrei o rimo na corrida”, revela a campineira, que já se prepara para o Ironman Brasil e para uma disputa de longa distância em Las Vegas, no final do ano.
Vanessa cruzou a linha de chegada à frente de Fernanda Garcia e Carolina Galvão, segunda e terceira colocadas com os tempos de 2h07min40 e 2h10min33, respectivamente. Para a vice-campeã, a natação foi onde ela teve o melhor desempenho. “Eu nado desde os quatro anos, então fui muito bem. Além disso, tive sorte porque conheço bem esse trajeto, sei até onde estão os buracos”, acrescenta Fernanda.
Enquanto a segunda colocada se considera uma triatleta de sorte, Carolina Galvão, terceira colocada, garante não ter vivenciado um dos seus melhores dias. “A água estava super quente e eu não peguei o roupão de borracha, porque sabia disso. Mesmo assim o uso da roupa foi liberado, então acabei ficando sem, na desvantagem, sem tanta flutuação como as outra competidoras”, relata Carolina.
Apesar disso, a triatleta seguiu em frente, mas não por muito tempo, pois foi impedida de continuar, acusada de ter cometido uma irregularidade. “Na bike, sem motivos, recebi uma penalização e tive quer ficar um minuto com os pés no chão. Depois fui correr e a moto passou novamente do meu lado ameaçando que seria desclassificada, sem nenhuma razão”, descreve a triatleta, que ainda assim manteve o animo e conquistou o terceiro lugar.
Já quem completou o pódio foi Priscilia Rocha (2h12min55), recém chegada na categoria profissional. “Dei uma vacilada na natação, mas acho normal, pois foi minha primeira vez fora do amador, ou seja, é muito mais difícil, sem contar a pressão de competir em casa”, diz a jovem triatleta, que busca uma vaga nos Jogos Pan-Americanos.