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UCI e brasileiros estão montando projeto para que velódromo do Rio seja mantido

Autor: Henrique Andrade
6 years ago 16 Comments Ciclismo de PistaRio 2016, Velódromo1,487





A União Ciclística Internacional está elaborando um plano para que o velódromo do Rio de Janeiro seja mantido e não destruído.

Com o custo de manutenção de aproximadamente 120 mil reais por mês, a prefeitura do Rio de Janeiro não está querendo arcar com esse custo, para uma estrutura que não teria muita utilidade.

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Eu inclusive acho que, por um lado, a prefeitura está correta. Se o velódromo não será utilizado de uma forma efetiva, manter a estrutura com esse custo mensal é realmente algo que não é financeiramente viável.

O que eu sempre defendi, é que os ciclistas se organizassem de uma forma a apresentar um projeto de utilização da estrutura para que o velódromo tenha um uso que justifique o gasto. Que seja se transformar em um centro de formação de novos atletas, ou que seja apresentado um calendário de competições, enfim. Dar uma real destinação para a estrutura. E não simplesmente termos ele lá construído e não utilizado.

Mas, aparentemente, a UCI ficou sabendo dos planos de destruição do velódromo, que é construído com pinho siberiano e hoje é considerada como uma das pistas mais modernas do mundo, e resolveu apresentar algumas alternativas para o uso da pista.

O brasileiro Ricardo Nogare, que é conselheiro da UCI informou que organização está elaborando um plano para que a pista seja mantida.

A Confederação Brasileira de Ciclismo administraria o velódromo e a UCI traria a Copa do Mundo em dois anos ao Brasil para tentar justificar sua manutenção. Segundo Nogare, um velódromo como o do Rio precisa cerca de quatro eventos de grande porte por ano para conseguir ser mantido. “Não se pode negar que, da forma que está, ele ameaça se transformar em um elefante branco. Mas existem formas que podemos trabalhar para evitar isso”, disse Nogare.

Faz parte do plano também transformar o Velódromo do Rio em um centro de treinamento para ciclistas Sul-Americanos, que antes tinham que ir para a Europa para realizar treinos.

Vamos torcer para que tudo isso se concretize, que realmente mantenham o velódromo e o mais importante, que ele realmente seja utilizado para o desenvolvimento do esporte.

ago 24, 2016Henrique Andrade

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Comentários: 16
  1. Luciano disse:
    25 de agosto de 2016 às 10:12

    Alguém poderia explicar detalhadamente como se gasta R$120 mil em manutenção?
    tipo:
    R$…..energia
    R$……água
    R$……zelador
    R$……conservação da madeira da pista
    R$……etc
    E por curiosidade: quanto custa a manutenção de uma estrutura destas na Europa ou USA.
    A minha curiosidade é se estão superfaturando o custo de manutenção para justificar a desativação.

    (3)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      25 de agosto de 2016 às 10:56

      O que é muito caro é o custo de ar condicionado. A pista deve ser mantida a uma temperatura correta para que não haja danos ao material da pista. Manter uma área daquele tamanho sempre na temperatura correta necessita de um potente sistema de ar condicionado e que consome muita energia.

      (3)
      Responder
  2. Rômulo disse:
    25 de agosto de 2016 às 9:15

    Se fosse um estádio de futebol, podia custar 1 bilhão num lugar isolado só com jogo de várzea que o estado manteria. “Vontade política” ( e nisso englobo todos, entidades, esportistas, não só poder público) é só o que falta. Estamos com a faca e o queijo na mão.

    (5)
    Responder
  3. WLAD disse:
    24 de agosto de 2016 às 21:56

    Eu estive lá. É um lugar fantástico. Tomara que seja realmente usado.

    (4)
    Responder
  4. Paulo Barros disse:
    26 de agosto de 2016 às 11:03

    Não tem nada correto. A prefeitura do Rio está errada. O que existe é que já foi construído com gente planejando a desmontagem da pista para aproveitar a estrutura para fazer uma casa de espetáculos. Pode procurar que tem malandragem política no meio. A CBC é omissa, se não estiver envolvida em corrupção também. Esse velódromo já nasceu condenado. Pode ser que com bastante alarde, e com o apoio da UCI, tomem corpo iniciativas que ajudem a justificar a pista. E outra, não tem necessariamente que dar lucro, ao menos em forma de dinheiro. Se criarem um programa de desenvolvimento de atletas (CBC, cadê você???!!!), o gasto da prefeitura com manutenção seria um investimento da prefeitura do Rio. Que tal uma parceria, investir em jovens cariocas para que se tornem atletas? Inserir o programa num contexto mais de educação? Isso atrairia patrocinadores e reduziria o custo. Enfim, há muitas alternativas. Basta querer.

    (4)
    Responder
    • Paulo Barros disse:
      26 de agosto de 2016 às 11:04

      Contexto mais amplo. Corrigindo acima.

      (0)
      Responder
  5. Gustavo disse:
    25 de agosto de 2016 às 15:14

    4 mil reais por dia?? 120 por mês. 1 milhão e meio por ano é muita grana! Putz!

    (0)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      25 de agosto de 2016 às 15:19

      O Estágio Mané Garrincha aqui em Brasília custa 15 milhões de Reais por ano… E deve receber uns 3… 4 jogos por temporada.

      (3)
      Responder
  6. Estefano Ulandowski disse:
    26 de agosto de 2016 às 9:57

    Entendo que só “torcer”, como diz o texto, é muito pouco. Sugiro ações mais concretas e como o interesse é de nós ciclistas, devemos começar por um abaixo assinado e se necessária uma intervenção do Ministério Público junto ao Judiciário, impedindo a demolição. Usar energia solar para o ar condicionado. Soluções há!

    (2)
    Responder
  7. Claudio disse:
    24 de agosto de 2016 às 22:51

    Eu sou a favor de que fique para nos atletas e iniciantes

    (1)
    Responder
  8. Márcio disse:
    24 de agosto de 2016 às 21:45

    https://www.change.org/p/queremos-a-perman%C3%AAncia-da-pista-de-mountain-bike-como-legado-ol%C3%ADmpico

    (0)
    Responder
  9. gelson disse:
    24 de agosto de 2016 às 22:03

    Boa noticia, tomara que de certo e logo o Brasil vai ter um campeao olimpico ou mundial.

    (0)
    Responder
  10. Anderson disse:
    25 de agosto de 2016 às 9:14

    Eu estou acompanhando e torcendo muito pra que essa ideia de certo, num país onde tantos ciclistas morrem atropelados, o ciclismo de pista é uma otima alternativa.

    (0)
    Responder
  11. Emerson disse:
    25 de agosto de 2016 às 9:35

    1ª pergunta: R$ 120.000,00 por mês só pra manutenção?
    2ªpergunta: R$ será que a FBC não consegue absorver este custo para o bem da modalidade??

    (0)
    Responder
  12. jeffbeck disse:
    25 de agosto de 2016 às 10:05

    Mas e o velódromo que foi construído para o PAN? pelo que soube ainda existe.

    (-2)
    Responder
    • parker disse:
      25 de agosto de 2016 às 20:14

      Existe?!!?? O velódromo foi desmontado. A madeira da pista foi destruída. As instalações elétricas e os equipamentos, armazenados em um galpão, foram furtados. A estrutura está “ao tempo”, enferrujando, em algum lugar do Paraná.
      Não há previsão (ou esperança) alguma de que ele seja novamente montado…

      (1)
      Responder

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