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Micro-dosagem de doping pode estar driblando os testes da UCI

Autor: Henrique Andrade
7 years ago 13 Comments Doping2,221





A UCI está passando novamente por um grande problema relacionado ao doping. Após a divulgação do relatório do CIRC (Cycling Independent Reform Comission). Algumas suspeitas foram levantadas.

Doping

O CIRC apontou problemas de corrupção da UCI, na era do ex-presidente da UCI Pat McQuaid e foi esse relatório o responsável pela crise na equipe Astana.

Uma das questões levantadas pelo relatório foi a possibilidade de que micro-dosagens de doping estejam sendo utilizadas pelos ciclistas para burlar os testes do passaporte biológico.

O passaporte biológico é um teste anti-doping que analisa o ciclistas durante todo o ano e não procura por substâncias específicas e sim por modificações nos padrões do sangue o indivíduo testado. Se algo fizer com que o sangue do ciclistas fique com características incompatíveis com sua genética, ele será suspenso, mesmo que não se ache nenhuma substância.

Alguns padrões estranho nos testes levantaram a suspeita e algumas testemunhas envolvidas com o ciclismo disseram que alguns ciclistas do pelotão estão utilizando de micro-dosagens de doping em intervalos de tempo que façam com que a substância (como EPO e hormônio do crescimento) não sejam detectados e nem que as mudanças no sangue sejam grandes o suficiente para apontar algum problema no teste anti-doping.

O ponto negativo

Isso mostra que mesmo com todos os esforços contra o doping, ainda existem pessoas tentando desenvolver formas de burlar os testes e que possivelmente isso nunca irá acabar.

Ponto Positivo

O relatório do CIRC é bastante conclusivo ao afirmar que o doping no ciclismo diminuiu MUITO. E diversas testemunhas, integrantes do mundo do ciclismo afirmam que é possível ser um profissional vitorioso, hoje em dia, sem o uso de doping.

Até porque, as mesmas testemunhas que confirmaram o uso da micro dosagem e testes realizados com ciclistas, afirmam que os benefícios das micro-dosagens não são muito relevantes. Até porque se fossem, apareceriam no passaporte biológico.

As mudanças causadas pela micro-dosagem, fazem com que o ciclista fique com um condicionamento equivalente ao que ele teria se tivesse treinando muito forte e nada anormal, como doping de antigamente, que fazia com que os ciclistas andassem sobre-humanamente.

Existe o problema, mas ele já foi identificado e está sendo combatido, mas esse problema não gera uma distorção tão grande quando o doping de antigamente.

mar 24, 2015Henrique Andrade

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Comentários: 13
  1. Rafael Gomes disse:
    25 de março de 2015 às 11:36

    Cara, vc tá enganado. O treinamento diário de esporte aeróbico de alto rendimento derruba os níveis de testosterona e o hematócrito. Isso não é opinião, isso é fato comprovado em qq artigo científico que aborde o assunto. Se o doping não existe (ou faz efeito mínimo, como vc fala), como os caras ainda conseguem manter hematócrito a 50% e taxas elevadas de testosterona no sangue? Pra vc ter uma ideia, somente tribos andinas ou do Himalaia (pessoas que vivem em altitudes absurdas, 3500 metros, pelo menos) têm um hematócrito natural desse tipo. Não existe ser humano em condições normais com hematócrito tão alto. A não ser com a microdosagem, onde vc recebe um reforço diário, controla o declínio hormonal e de células vermelhas e ainda dribla o controle de dopagem.

    (1)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      25 de março de 2015 às 11:45

      Como te falei… Essa conversa do hematócrito está no livro do Hamilton. As coisas estão evoluindo.
      Aqui está uma parte de um texto publicado no cycling news sobre o assunto, falando sobre os estudos das micro-dosagens.

      However, a report written by Ashenden and several other respected scientists in 2011 stated that, “at least one evasive tactic (to use small, frequent injections of rhEPO) does not perturb blood variables in a manner that would be flagged as abnormal by the ABP software.”

      Ashenden et al used 10 male non-elite athletes for the study, in which they gave one group 10IU/kg of rhEPO twice weekly (more frequent injections might have caused subjects to drop out of the study) for four weeks, and a second group received 20IU/kg for two weeks. Both groups were then given 20IU/kg for four weeks, then 30IU/kg for four weeks, while three subjects ramped up to 40IU/kg for their final three injections.

      Each volunteer’s blood parameters were evaluated using the ABP Operating Guidelines for analysis and failed to find a change significant enough to be deemed abnormal. One caveat was they did not perform direct testing for rhEPO on the subjects’ urine, so they could not say if riders who undertook this strategy would risk testing positive.

      “None of the individual OFF-hr values collected from our subjects during treatment with rhEPO were flagged as abnormal by the ABP software,” the report said. “Our findings demonstrate that it is possible to inject rhEPO without triggering Passport thresholds. On one hand, this underlines the need to retain existing analytical procedures in support of the Athlete Biological Passport, and on the other hand, emphasises the need for recruitment of novel strategies to hopefully close current loopholes.”

      “The passport’s utility as an intelligence-gathering tool should not be understated,” the report concludes.

      “Perhaps additional biomarkers, with increased sensitivity but reduced specificity, might be introduced to magnify the passport’s utility as a targeting strategy (low specificity in this setting is immaterial when the data are used only for intelligence gathering).”

      Does microdosing give a significant benefit?

      Parisotto admits that while the perfect window may exist for potential dopers, in his view the benefits do not outweigh the risks, and that with each athlete, the doses of EPO will vary when in conjunction with the resulting benefit.

      “That perfect window may exist but you can’t really generalize because each athlete is different.”

      “I don’t know at what point a rider would get a benefit and remain under the radar.

      (0)
      Responder
    • Edmilson Rodrigues Silva disse:
      26 de abril de 2016 às 18:44

      meu hemátocrito sempre foi 46% desde a década de 90;aí fiz outros testes a partir do ano 2000 e ele está a mais de 10 anos a cima dos 46% e de 4 anos prá cá acima dos 49% sempre tranquilo não devo nada.Durmo sossegado…

      (0)
      Responder
  2. Osmar Tavares Jr disse:
    24 de março de 2015 às 16:50

    Em relação ao ponto positivo……
    roubar R$1,00 ou R$1000,00 é roubo do mesmo jeito.
    Se dopar um pouco ou muito é doping do mesmo jeito.
    não tem 1/2 coisa errada! errado e errado e pronto.
    doping é proibido e passivel de punição e pronto…….

    (0)
    Responder
  3. Anderson disse:
    24 de março de 2015 às 17:13

    Esse caras são muito malucos, fazem de tudo pra ganhar 1s de vantagem, mesmo podendo perder uma carreira inteira. Pelo menos existem esforços pra detectar e diminuir essas novidades do Dick Vigarista.

    (0)
    Responder
  4. Rafael disse:
    24 de março de 2015 às 17:31

    Sempre dizem que o doping diminuiu ou acabou depois de algum tempo se descobre que ele sempre esteve à frente dos testes ou acima do esporte de acordo com interesses do momento. Se antes andavam de forma sobre humana, como hoje melhoram essas marcas?

    (0)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      24 de março de 2015 às 18:26

      Não melhoraram as marcas…
      Os tempos de hoje em dia estão muito maiores do que os tempos na época de Lance Armstrong e Pantani
      http://www.praquempedala.com.br/blog/um-forte-sintoma-de-que-o-doping-esta-realmente-diminuindo-no-ciclismo/
      Hoje as bike são mais leves, rolamentos melhores, equipamentos superiores e os tempos são bem maiores.

      (0)
      Responder
      • ZE LUIS disse:
        25 de março de 2015 às 9:27

        Ou seja, equipamento não faz tanta diferença como pregam os fabricantes e os amadores. O que manda mesmo é o doping, a maior prova são os melhores tempos no Alpe d´huez, Pantani com bike de alumínio e hematócrito explodindo é imbatível até hoje.

        (0)
        Responder
        • Guilherme H disse:
          25 de março de 2015 às 14:56

          De fato o grande diferencial no ciclismo é o ciclista! Claro!! apesar da bike ter sido testada em túnel de vento com fibras de carbono de ultima geração que custa os olhos da cara, quem empurra essa tralha toda é o ciclista. Esse vídeo do Pantani é clássico uma pena ser “manchado” pelo doping .

          (0)
          Responder
  5. Rafael Gomes disse:
    25 de março de 2015 às 10:53

    HAHAHHAHAHAHHAHAH!!!!

    Micro dosagem PODE estar driblando os testes????

    Henrique, o Tyler Hamilton fala no livro dele que os ciclistas microdosam EPO, testosterona e mais uma caralhada de coisas desde 2002. Veja um exemplo: ao invés de tomar, digamos, 700 UI intramuscular de EPO por semana (que vai ficar no organismo por muito tempo e aparecendo no exame), eles tomam 100 UI direto na veia antes de dormir todo santo dia. Isso causa o mesmo efeito de tomar as 700 UI por semana e dá tempo do organismo de eliminar a substância ao longo da noite. Nêgo pode fazer xixi num copinho logo ao acordar que tá totalmente limpo.

    Doping é endêmico no esporte de alto desempenho e é inevitável. Pra piorar, os médicos que bolam o doping são sempre mais bem pagos e avançados que os médicos que elaboram os testes anti-doping.

    (0)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      25 de março de 2015 às 11:21

      Sim… Só que os pesquisadores estão dizendo que a microdosagem não faz tanto efeito assim.
      Então os caras estão se dopando, a UCI sabe, ela está combatendo e o doping está diminuindo.
      Porque os tempos das subidas de montanha hoje em dia são TÃO MENORES do que na época que o Hamilton andava. Sendo que o equipamento de hoje é infinitamente melhor?
      O livro do Hamilton é muito legal, mas fala de 15 anos atrás e todo mundo agora acha que está exatamente do mesmo jeito até hoje.
      E não está…
      O teste melhorou tanto, que só uma quantidade de doping que não gera resultado significante pode ser utilizada. Simples assim

      (0)
      Responder
  6. Osmar Tavares Jr disse:
    25 de março de 2015 às 11:53

    Então….o doping ainda é significativo sim!
    Sem ele o tempo iria ser mais alto ainda!
    Se dopando menos ou mais não importa, estão trapaceando do mesmo jeito.

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    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      25 de março de 2015 às 11:57

      Sim Osmar… Mas tem que se dar o crédito as instituições que estão tentando combater o doping e estão conseguindo diminui-lo.
      Isso é o que importa, que as coisas estão evoluindo.

      (0)
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