Christian Prudhome, diretor do Tour de France 2020, anunciou que a partir deste ano a prova não terá mais as “podium girls” nas tradicionais cerimônias de premiações de cada etapa.
Tradicionalmente, após cada etapa do Tour de France, as cerimônias de premiações trazem ao pódio mulheres (podium girls) que são responsáveis pela entrega dos prêmios aos vencedores, além de representantes locais e patrocinadores.
As cerimônias que trazem mulheres ao pódio é considerada por muitos como uma objetificação das mulheres. E seguindo a tendência de outros esporte, como a Fórmula 1, que acabou com a figura das “grid girls” em 2018, as principais provas do ciclismo estão colocando fim a esta tradição.
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No Brasil as diárias para as modelos que trabalham em eventos esportivos e automobilísticos, como o salão do automóvel, podem chegar até a R$ 500,00. “Tirar essa função de nós é tirar um dia de trabalho”, declarou Natasha em entrevista ao Portal Terra, que é formada em marketing e não se vê atuando em escritório.
Em 2017, o Tour Down Under também deixou de trazer garotas do pódio em suas cerimônias, e ao invés das mulheres trouxeram ao pódio crianças, um movimento que teve o apoio de vários atletas. Nós queremos sim incentivas as mulheres, mas para que sejam atletas mecânicas e empresárias, declarou o ministro dos esportes da Austrália na época. O multicampeão Mikel Landa, que estava competindo pela Team Sky na época, disse: “As “podium girls” são uma tradição antiga, é como tratá-las como objetos e desvalorizá-las.”
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