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Testada | Invictus: a nova full-suspension da Sense bikes

Autor: Henrique Andrade
4 years ago 9 Comments Mountain Bike, PraQuemPedala, ReviewsSense Bikes6,490





Tive a oportunidade de testar a nova Invictus, bike Full-Suspension da marca Sense Bikes, desenvolvida em parceria com a Swift Bikes.

Foto: Fabio Piva

Foto: Fabio Piva

A Sense desenvolveu essa bicicleta em parceria com a Swift Carbon, empresa que desenvolve quadros de carbono e está desenvolvendo um trabalho de compartilhamento de projetos e quadros com a marca brasileira.

Sense_Bikes_02

Visualmente, a Invictus é um pouco “fora do convencional”, se comparada com a maioria das full-suspension de XC que temos atualmente. Ela não tem o top tube tão “sloop” e isso faz com que a bicicleta aparente ser mais alta. Particularmente, esse foi um fator que não me agradou muito. Eu gosto de MTBikes com o design mais “sloop”.

Ela vem equipada com Shimano XT 1×11, mas é compatível com grupos Di2. A suspensão dianteira também é a OPL da DT Swiss e a traseira é a DT Swiss X313. A trava no guidão comanda as duas suspensões ao mesmo tempo, sendo que ela tem três estágios: Open, Drive e Lock. A suspensão fica na posição horizontal.

Sense_Bikes_04

O interessante é que esse modelo, que tem um preço bastante interessante para uma bike Top de linha, R$22.000, é toda em carbono. A maioria das Full nessa faixa de preço tem a traseira de alumínio.

O Teste

O teste foi realizado no Sense Eco Bike Park, pista que fica na parte de fora da fábrica da Sense na Zona Franca de Manaus. É um percurso bastante travado com cerca de 1km, curvas MUITO fechadas, uma descida e uma descida bastante íngremes.

Foto: Fabio Piva

Foto: Fabio Piva

Essa foi a bike que eu mais andei entre as opções que existiam lá. Logo no início ela me impressionou bastante e resolvi andar um pouco mais com ela para tentar sentir o desempenho um pouco mais.

Como a geometria da bicicleta fez com que ela ficasse bastante “curta”. ela é ágil em curvas muito fechadas. O percurso tinha muitas curvas fechadas, incluíndo duas seguidas de quase 180º em uma subida MUITO íngrime, mas a bike passou com facilidade.

Mas essa capacidade de fazer curvas realmente me impressionou bastante. Algumas full são um pouco mais lentas na hora de fazer curvas muito fechadas.

Foto: Fabio Piva

Foto: Fabio Piva

Como o percurso não tinha nenhum trecho técnico, com algum rock garden ou algo parecido. Não foi possível testar a performance da suspensão e ver como que essa bicicleta se sai em um lugar mais “complicado”. O percurso tinha apenas algumas ondulações e não chegava a forças a bike.

Porém, mesmo não sendo nada muito exigente, gostei do comportamento das suspensões da DT-Swiss. Mesmo utilizado a trava aberta, a bicicleta não ficava quicando demais. Eu travava a suspensão somente para subir a subida mais íngrime, mas no restante do percurso, em momento algum eu senti aquela impressão de que a bicicleta está mole. Achei a bike bastante firme, mesmo com a suspensão aberta.

E a trava funciona bem! Quando se coloca no modo Lock ela realmente deixa a bicicleta bastante rígida e isso ajudava um pouco na subida que era muito íngrime, na hora de transferir potência para o pedal.

Foto: Fabio Piva

Foto: Fabio Piva

Última observação que eu gostaria de fazer, é o tanto que eu gostei da performance do pneu. A bike vem com um Vittoria Mezcal, que tem um grip MUITO bom. Lá o terreno era tinha alguns pontos escorregadios por conta da humidade da Amazônia e a aderência do pneus era fantástica.

Conclusão

É uma full-suspension TOP, com um preço de bicicleta intermediária e com um comportamento MUITO bom para circuitos trancados. Só faltou testar em locais que exijam mais das suspensões da bicicleta.

jun 23, 2016Henrique Andrade

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Comentários: 9
  1. Márcio disse:
    24 de junho de 2016 às 13:57

    Olá Henrique, bom trabalho! Particularmente achei a Invictus muito bonita, transmite uma robustez incomum para o segmento. Pesquisando no site da Swift, encontrei essas bikes. A Impact Carbon é chamada de “Detritovore” e a Invictus de “Evil Twin”, sendo que ambas já foram testadas no exterior e tem excelentes reviews. O que me desagradou foi constatar o tratamento diferenciado imposto ao consumidor brasileiro. No exterior a garantia para as bikes de MTB é de 5 anos, aqui no Brasil é de 3 anos. Uma política que, com sua ajuda, poderia ser revista sem maiores prejuízos a marca. Sobre os pneus, sua impressão faz jus a realidade. O Mezcal foi muito bem avaliado como um rápido pneu de XC, por possuir uma banda central quase contínua, bordas de escalagem e birros laterais competentes, isso tudo sem sacrificar a altura dos cravos e o peso. A Vittoria é a primeira fabricante a incorporar o grafeno na sua composição, material que ao surgir foi considerado tão inovador quanto o plástico e o silício e que o fabricante alega que aos pneus, conferem uma baixa resistência ao rolamento e uma aderência diferenciada.
    Muito bom poder contribuir aqui nesse espaço, que é sempre fonte de informação e inspiração. Parabéns pelo trabalho!

    (14)
    Responder
  2. alexandre carvalho disse:
    23 de junho de 2016 às 8:55

    Faltou o peso dela. Eu gostaria de saber como foi o teste da impact carbon, se o quadro dela é 17 ou 17,5?
    O peso de 9.5kg da impact carbon é impressionante pelo preço dela de 15mil. Tenho uma stumpjumper carbon ht e estou pensando realmente com trocá-la por uma Sense, o que me motiva é o peso e o preço. Sou louco por Specialized, mas o preço do dólar tá inviável trocar de bike no momento…

    (2)
    Responder
  3. Oswaldo Coutinho disse:
    23 de junho de 2016 às 22:18

    Boa noite Henrique!
    Você irá publicar os testes e impressões da Prologue e da Impact? Sentiu falta de algo ou algum ponto negativo na Invictus? Disputo o ranking profissional do estado do Rio de Janeiro em minha categoria, como não tenho patrocínio, estou pensando em adquirir a Impact e a Prologue, devido ao custo benefício, no momento estou competindo com uma Caloi Vitus, mas tenho receio em relação ao desempenho, devido a geometria, o que você achou em relação a isso? Em seus testes você achou que são Bikes para serem usadas em alto rendimento ou apenas boas Bikes?
    Obrigado e um forte abraço.

    (0)
    Responder
    • Henrique Andrade disse:
      23 de junho de 2016 às 22:20

      Olá Oswaldo.
      Como eu disse no texto, não gostei muito do visual e o terreno não era desafiador o suficiente para testar todos os aspectos da bike.

      Mas sim, é uma excelente bicicleta.

      (0)
      Responder
  4. Ricardo Brito disse:
    24 de junho de 2016 às 11:07

    Pega 2 suportes de garrafas?

    (0)
    Responder
  5. luizinho disse:
    26 de junho de 2016 às 19:15

    Nada contra a Sense, pelo contrário, acho super interessante o lançamento….

    Agora… é tudo muito brasileiro e chinês com pedigree….

    Como me desenvolvem uma bike sem os pilotos da equipe Sense usarem os protótipos ou competirem com a bike em nenhuma prova nacional ou internacional ?

    Cadê a interação Engineers e Riders?

    E depois lançam no mercado e equipam o time para usar o novo produto, como se fosse a killer weapon…. tudo bem a cara do Brasil e da China.

    Tambem concordo com quem disse que o engenheiro abriu um template e projetou a bike em uma tarde.

    Boa Sorte à Sense com sua nova Linha.

    (0)
    Responder
    • cristian disse:
      16 de julho de 2016 às 20:40

      Sobre os pilotos, verdade pura, cade a interação?

      (0)
      Responder
  6. Itamar Silva disse:
    27 de junho de 2016 às 19:16

    Infelizmente o canote é 27.2mm, o que impossibilita o uso de um canote retrátil.

    (0)
    Responder
  7. cristian disse:
    16 de julho de 2016 às 20:44

    A bike é muito bonita, parece realmente agil, bons equipamentos e peso bacana,
    minha sugestão de futuro cliente(estou de olho nas novas Cannondale Scapel)
    o preço precisa ser revisto, acredito que R$ 19.900,00 seria um valor convidativo,
    com o dolar em R$3.25 e indo para 3, o preço atual fica igual a bike superior como cannondale scapel
    carbon 3-2017, façam as contas trazendo de fora e pagando os impostos fica o mesmo preço da sense atualmente, é apenas uma sugestão a Sense, abraços.

    (0)
    Responder

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