A União Ciclística Internacional está elaborando um plano para que o velódromo do Rio de Janeiro seja mantido e não destruído.
Com o custo de manutenção de aproximadamente 120 mil reais por mês, a prefeitura do Rio de Janeiro não está querendo arcar com esse custo, para uma estrutura que não teria muita utilidade.
Eu inclusive acho que, por um lado, a prefeitura está correta. Se o velódromo não será utilizado de uma forma efetiva, manter a estrutura com esse custo mensal é realmente algo que não é financeiramente viável.
O que eu sempre defendi, é que os ciclistas se organizassem de uma forma a apresentar um projeto de utilização da estrutura para que o velódromo tenha um uso que justifique o gasto. Que seja se transformar em um centro de formação de novos atletas, ou que seja apresentado um calendário de competições, enfim. Dar uma real destinação para a estrutura. E não simplesmente termos ele lá construído e não utilizado.
Mas, aparentemente, a UCI ficou sabendo dos planos de destruição do velódromo, que é construído com pinho siberiano e hoje é considerada como uma das pistas mais modernas do mundo, e resolveu apresentar algumas alternativas para o uso da pista.
O brasileiro Ricardo Nogare, que é conselheiro da UCI informou que organização está elaborando um plano para que a pista seja mantida.
A Confederação Brasileira de Ciclismo administraria o velódromo e a UCI traria a Copa do Mundo em dois anos ao Brasil para tentar justificar sua manutenção. Segundo Nogare, um velódromo como o do Rio precisa cerca de quatro eventos de grande porte por ano para conseguir ser mantido. “Não se pode negar que, da forma que está, ele ameaça se transformar em um elefante branco. Mas existem formas que podemos trabalhar para evitar isso”, disse Nogare.
Faz parte do plano também transformar o Velódromo do Rio em um centro de treinamento para ciclistas Sul-Americanos, que antes tinham que ir para a Europa para realizar treinos.
Vamos torcer para que tudo isso se concretize, que realmente mantenham o velódromo e o mais importante, que ele realmente seja utilizado para o desenvolvimento do esporte.