O bike radar realizou um teste para comparar a diferença dos resultados entre utilizar um canote de selim retrátil ou comum (fixo).
Apesar de não ser um teste científico, eles fizeram um bom trabalho na tentativa de criar um teste eliminando (na medida do possível) outras variáveis, que não a mudança de canote.
Eles realizaram o teste em dois percursos. Um deles com subidas duras e descidas técnicas e outra volta mais longa, com uma sequencia de curvas bem fechadas.
Para tentar deixar o teste o mais controlado possível, o ciclista foi para uma pista que ele está bastante acostumado, utilizou medidor de potência para manter uma força constante nos trechos pedaláveis e passar as partes técnicas o mais rápido possível.
O ciclista descansava até estar totalmente descansado e realizava a segunda volta.
O canote retrátil acrescenta cerca de 280g ao peso da bike.
Resultados
Os resultados mostram que, na descida, a bike com o canote retrátil foi um pouco mais veloz do que o canote fixo, mas nada muito significativo.
Na subida, o tempo também foi praticamente o mesmo, mas exigiu um pouco mais de força para fazer o tempo.
Mas no tempo total da volta, o canote fixo foi 2,5 segundos mais rápido. O que também mostram uma semelhança muito grande.
Já na volta no percurso com muitas curvas, a bike com o canote retrátil foi bem mais rápida. Isso porque o canote retrátil facilita as manobras da bike em curvas muito fechadas.
Resumo
Do ponto de vista do resultado, no caso do ciclista que realizou o teste, ele não teve uma diferença de tempo muito grande. Mas foi relatado um aumento grande de confiança e sensação de controle nas partes técnicas.
Isso eu posso comprovar. Eu utilizo o conote retrátil e me sinto bem mais seguro em descidas quando o canote está abaixado. Portanto, para ciclistas que não descem tão bem e até mesmo para os que descem bem, eu acho o canote muito bem vindo, pois em provas longas, quando o corpo já está desgastado, ter essa segurança é muito bom!