O diretor da equipe Lampre, Brent Copeland, após ver o machucado de Francisco Ventoso, disse que acha difícil de acreditar que o corte na canela do ciclista tenha sido feito por um disco de freio.
O fato aconteceu durante a Paris-Roubaix 2016, faltando 115km pra a prova terminar, no setor Quérénaing. E o diretor da Movistar disse a um jornal espanhol que o corte na perna de ventoso tinha sido feito por um disco. A Movistar não confirmou essa informação.
Um dos ciclistas da Lampre, Frederico Zurlo, também sofreu uma queda e ficou na sala de espera do hospital junto com Ventoso e Coperland.
“Eu ví quando ele entrou, o corte era muito feito, dava para ver que algo tinha cortado a perna dele. ‘Olhe no parte de baixo do corte’ disse ventoso, ‘Dá para ver que o corte parece da lâmina de um disco’.
“Parecia o corte de um lâmina, mas como?”, continuou Coperland. “Eu não estou 100% convencido de que foi um disco. Pode ter sido um raios aero.
O diretor também disse que acha difícil dele ter machucado o meio da canela esquerda, sendo que os discos também são montados do lado esquerdo da bicicleta. Mas também disse que isso não é impossível e que ele poderia ter aterrizado de alguma forma no disco.
A Lampre foi uma das equipes que competiu com os freios a disco. Apesar de que a bicicleta supostamente causadora do corte foi da Direct Energy.
“Se esse for o caso (o acidente ter sido causado pelo disco), a SRAM, Shimano e qualquer outro fabricante devem criar uma proteção para o disco”.
“A UCI tem que tomar uma decisão sobre as modificações de segurança dos freios a disco. Eu preferiria isso.”
Coperland disse que vai continuar utilizando os freios a disco em sua equipe. “Eu vejo os discos como uma evolução, a frenagem é fenomenal.”
A UCI disse que está estudando o caso com muita atenção para verificar se realmente foi isso que aconteceu e como deve proceder.