O jornal italiano, Gazzetta dello Sport, afirma que Mario Cipollini, um dos maiores sprinters da história, utilizou de muito doping entre os anos de 2001 e 2004.
De acordo com o jornal, o ciclista era um cliente assíduo do famoso Dr. Fuentes, que ficou conhecido pelo enorme escândalo de doping revelado pela operação Puerto que foi deflagrada em 2006.
A reportagem afirma que o ciclista utilizou substâncias como EPO, hormônio de crescimento e muita transfusão de sangue. O Dr. Fuentes tinha uma programação precisa para o ciclista, que tinha o codinome de “Maria”, durante as grandes competições.
O processo de “preparação” do ciclista para o Giro d’Itália de 2001 incluíram 9 dias consecutivos de EPO, seguidos de transfusões de sangue, GH e mais EPO posteriormente.
Em 2002 o ciclista recebeu um total de 13 bolsas de sangue de transfusão, além de outras drogas, antes da Milan San-Remo e também do Campeonato mundial. Ele venceu as duas competições nesse ano.
Em 2003, o total de 25 bolsas de sangue foram injetadas no ciclista durante a preparação para o Giro d’Itália daquele ano, além de 11 dias de uso de outras substâncias.
Os advogados de Cipollini negam as afirmações e estão ameaçando processar o jornal.