Chris Froome vem falando desde o final do Tour de France 2015, quando houve uma grande especulação de que ele estaria se dopando, que ele iria divulgar tornar públicos os seus dados fisiológicos.
Froome passou por três tipos de testes em um laboratório independente. Dois testes de esforço sub-máximo no frio e no calor, para determinar a sua potência sustentada. E um teste de esforço máximo para determinar o VO2.
No peso que ele estava no Tour de France, o VO2 correlato dele era de 88,2. Nos testes de laboratório, a potência sustentada dele no teste sub-máximo entre 20-40 minutos, foi de 419 watts. O que é MUITA COISA. No peso que ele estava no Tour de France, isso significa 6,25w/kg.
O pico de potência foi de 549watts, o que significa um valor de 7,51w/kg, o que chega a ser absurdo. Mas como a sustentada é bem mais baixo, passa a ser mais aceitável.
O fisiologista Jeroen Swart, que conduziu os testes disse o seguinte: “O interessante é que a potência sustentada 6w/kg, que ele produziu em laboratório, significa 79,8% do seu pico. O que é um percentual bem razoável.”
Froome fez um teste parecido em 2007 e aqui estão os números comparados
Resultados
2015 peso no teste: 69,9kg
2015 Peso no Tour de France : 67kg
2007 Peso no teste: 75,6kg
2015 VO2 max: 84,6
VO2 ajustado ao peso do Tour de 2015: 88,2
2007 VO2 max: 80,2
2015 pico de potência: 525 watts
2015 Potência sustentada (20-40 minutos): 419 watts
2015 w/kg: 5,98
2015 Tour w/kg: 6,25w/kg
2007 Pico de potência: 540 watts
2007 Potência sustentada (20-40 minutos): 420 watts
Vídeo dos testes