Ontem, foi divulgada a notícia de que a UCI havia confiscado uma bicicleta para averiguação, após ter encontrado algo suspeito na bike. Agora veio a confirmação, era mesmo um motor.
Esse é o primeiro caso de doping mecânico confirmado no ciclismo. A bike é da ciclista Femke Van den Driessche, belga que corre na Sub-23.
Desde 2010 que as suspeitas de que esses motores estão sendo utilizados, que a UCI começou a analisar possíveis regras para fiscalizar as bikes. Em 2015, rígidas punições foram divulgadas para atletas que equipes que forem pegos utilizando esse tipo de tecnologia.
Durante as grandes voltas e competições do ano passado, a UCI fez inspeções em várias bikes e foi melhorando a forma de detecção dos motores. Só que a organização se recusa a dar detalhes sobre como funciona o sistema de detecção.
A bicicleta de Van den Driessche foi levada junto com várias outras para inspeção após a prova e logo os inspetores verificaram que tinha algo de errado.
O presidente da UCI, Brian Cookson, publicou uma nota com um tom bem severo no Twitter após a descoberta. “Fraude tecnológica é inaceitável. Queremos que a minoria que considera trapacear saiba que cada vez mais, não tem lugar para se esconder e que cedo ou tarde, vão pagar pelo dano causado ao esporte.”