Vejam a bike que Cavendish está usando com freios hidráulicos no aro. Leia mais aqui
Vejam a bike que Cavendish está usando com freios hidráulicos no aro. Leia mais aqui
o dia que o pessoal de speed se der conta que freios a disco são muito superiores em todas as condições, e que diferente dos freios nos aros, não esquentam o aro de carbono na frenagem…mas ainda chegaremos lá
http://asbicicletas.wordpress.com/2012/11/20/freios-a-disco-em-speeds/
Aqui mostra bem sobre o assunto disco em speed. Quem não gostaria de ter um na sua?
Detalhe que nessa bike do vídeo, o freio é hidráulico porém não é a disco!
Ricardo, há várias experiências com freio a disco nas bikes road. Acontece que as velocidades, principalmente descendo montanhas, são muito diferentes e isso tem causado problemas de superaquecimento nos pistões. Além disso, a área de contato do pneu road é bem menor que a do pneu MTB, portanto aumentar o poder de frenagem não muda muita coisa, uma vez que falta atrito para “receber” a frenagem maior…
Sim Magnus, as situações são bem diferentes… Mas mesmo assim o freio é muito melhor! No seco o freio para 35% mais rápido e no molhado a diferença passa dos 50%.
O problema do super aquecimento dos freios foi resolvida no início desse ano, com o aumento dos discos e modificações nos materiais das pastilhas.
Os freios a disco são muito superiores, não é atoa que praticamente 100% dos esportes de velocidade usam o freio há anos… O ciclismo de estrada tem um tradicionalismo exagerado e por isso ainda não usam os freios a disco… mas isso uma hora será superado.
Sem falar que os freios no aro geram problemas de super aquecimento e de baixa performance que são bem mais preocupantes, uma vez que dependendo da descida ele pode estourar o pneu, pelo aquecimento, ou derreter a cola do tubular. Além de ter uma performance pífia na chuva.
Abraço
Opa, Henrique, não sabia que o problema do superaquecimento tinha sido superado, obrigado! O problema do superaquecimento nas rodas de carbono eu já conhecia, mas entre esse problema e ficar sem freio (o que acontecia com o superaquecimento dos pistões)… E em relação a menor área de atrito dos pneus com o solo, você sabe de algum comparativo? Já que os “Tour’s” são tradicionalistas mesmo, vamos torcer para os “Pro” passarem a usar bike com freio a disco nos treinos, quem sabe assim não rola uma pressão maior? Abraço e obrigado pela resposta.
Fala Magnus!
O problema do super aquecimentos é que o óleo pode ferver, dai o sistema hidráulico perde pressão e consequentemente perde o freio. Mas como eu disse, foi resolvido.
O comparativo da área de contato dos pneus eu não conheço um comparativo desse aspecto… Mas já li vários artigos falando sobre a potência maior dos freios a disco.
Mas a grande questão é o controle e não a potência… Não sei se você já utilizou freios a disco em MTB, se já tiver usado, sabe do que estou falando. A diferença da modulação (sensação quando se aperta o freio) é enorme. Com apensar um dedo e muito pouca força você para a bicicleta. Por exemplo… para travar um freio a disco, você precisa de cerca de 1.000 libras de pressão sendo exercida na pastilha… enquando as pastilhas de freio no aro, precisam somente de 200 libras.
Então, no freio a disco você tem a margem de 0-1000 para trabalhar a pressão e o controle… No freio no aro você tem somente de 0-200… Veja aqui a matéria
http://www.bicycling.com/bikes-gear/bikes-and-gear-features/big-squeeze-road-disc-brakes
Logo a precisão é enorme. Essa é a grande diferença… O freio tem muita força e muita precisão, então o controle da frenagem é muito maior e a segurança aumenta bastante.
Abraço